As peças, em exposição permanente na Casa de Mateus, constituem um conjunto patrimonial e artístico de referência, que revela a história da Família e da própria Casa
A visita à Casa dá a conhecer, no andar nobre, a exposição permanente do museu, inicialmente instalado por D. Francisco de Sousa Botelho de Albuquerque.
À maneira das salas de armas típicas das casas nobres dos séculos XVII e XVIII, ostenta, no teto de madeira de castanho, as armas do construtor da Casa, António José Botelho Mourão ‑ Botelho, Mourão, Vasconcelos e Aguiar ‑, as mesmas que se encontram no lugar cimeiro ao centro da fachada da Casa. Francisco de Albuquerque, com base num reposteiro original com as armas dos Sousas, mandou fazer os outros três, cujos brasões representam os ramos Botelho, Melo e Albuquerque, assim como os bancos que ladeiam a sala, desenhados por Paulo Bensliman.
A pedra de armas foi mandada picar por D. Manuel I, em virtude de Fernão de Magalhães ter feito a sua grande viagem de descobrimentos ao serviço dos reis de Espanha. Nela estavam representados, heraldicamente, os Magalhães.
São ainda hoje muito confusos os dados sobre a naturalidade e filiação deste grande português. Embora tudo leve a crer que tenha nascido na Casa da Pereira, de Sabrosa, no último quartel do século XVI, e que tenham sido seus pais, Rui de Magalhães, casado com D. Alda da Mesquita Pimentel de Vila Real.
A Cada da Pereira e vínculo da mesma, pertenceram a João da Silva Teles, casado que foi com D. Teresa de Magalhães, irmã de Fernão de Magalhães, tendo sido em nome daqueles que o grande circum-navegador, a 17 de Dezembro de 1504, instituiu um vínculo de morgado e capela, de inovação do Senhor Jesus da igreja de Sabrosa com a pequena Quinta da Sonta, nomeando sua irmã e seu marido, seus primeiros administradores e seus herdeiros universais. E daí a quase certeza de Fernão de Magalhães ser de Sabrosa.
Vila Nova de Foz Côa (pós-AO 1990: Vila Nova de Foz Coa), por vezes designada abreviadamente Foz Côa, é uma cidade portuguesa, pertencente ao distrito da Guarda, Região Norte e sub-região do Douro, com cerca de 3 100 habitantes.
É sede do município de Vila Nova de Foz Côa com 398,15 km² de área[1] e 7 312 habitantes (2011),[2][3] subdividido em 17 freguesias.[4] O município é limitado a norte pelos municípios de Carrazeda de Ansiães e Torre de Moncorvo, a nordeste por Freixo de Espada à Cinta, a sueste por Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel, a sul por Mêda e a oeste por Penedono e São João da Pesqueira.
Foz Côa, Mêda e Pinhel compartem vestígios de arte rupestre do Vale do Côa/Parque Arqueológico.
Guiães foi mandada povoar por D. Sancho I que lhe concedeu foral em 8 de Abril de 1202. Esta freguesia teve a influência de várias famílias que aí possuíam suas casas e propriedades.
Assim, Guiães possui um conjunto interessante dessas casas que valorizam o património arquitectónico da localidade e transmitem pedaços da memória do povo. Aí, podemos ver a Casa dos Silveiras, edifício solarengo que pela sua traça e dimensão mostra bem o seu esplendor.
Os muros em xisto (elementos característicos desta zona), desenham os limites do edifício e definem a sua imagem.
O edifício implanta-se a sul dum antigo recinto de feira e tem duas entradas, uma de público (nascente) e uma de serviço (poente), definidas pelo desencontro dos muros. É também possível uma entrada directa para a cafetaria (poente), através dum grande envidraçado, permitindo uma exploração autónoma.
Aproveitando a pendente do terreno, prolongaram-se os muros para norte/nascente, configurando o recinto da feira. 18 árvores modulam este espaço que serve para recinto da feira e que, na maior parte dos dias, funciona como estacionamento de apoio ao Centro Cultural. O edifício tem dois pisos (um piso térreo e um piso abaixo da cota de soleira), uma área de implantação de aproximadamente 1315m2, uma área exterior para estacionamento/feira de aproximadamente 3115m2 e uma altura variável, dos muros que o configuram, entre 1 metro (estacionamento/feira) e 5,5 metros (edifício).
Pinhão é considerado o centro geográfico da Região Demarcada do Douro e é aqui que se situam muitas das quintas produtoras do vinho do Porto, algumas oferecendo alojamento na modalidade de turismo no espaço rural.
Digno de nota é o edifício da Estação de Caminhos de Ferro, construída no final do séc. XIX, cujo interior é inteiramente revestido de painéis de azulejos.
A Quinta da Jusa situa-se em Guiães no concelho de Vila Real um agrupamento de 13 concelhos, que compõe a região do Alto Douro Vinhateiro e Património Mundial da UNESCO. A aldeia de Guiães encontra-se no centro da região vitivinícola. A população da aldeia é de 550 embora nos meses de verão o número aumente, o primeiro fim de semana de agosto é a festa dos santos populares na aldeia e é quando todas as bandeirolas e bandeiras saem. A aldeia remonta a 8 de abril de 1202 o primeiro foral de D. Sancho.
A 10 minutos de carro está o Palácio de Mateus com os seus bonitos jardins para passear. A 15 minutos de Peso de Régua, onde pode apanhar um ferry ao longo do rio Douro, subindo pela eclusa até ao Pinhão, pode regressar de autocarro ou de comboio, viajando ao longo do rio. Para as melhores vistas sobre o Douro visite São Leonardo da Galafura a 10 minutos, foi aqui que o famoso Poeta / escritor português Miguel Torga se inspirou na vista.
Claro que está nas famosas regiões do vinho do Porto, as vinhas locais que podem ser visitadas. Se gosta de desportos de adrenalina, vá ao Pena Adventure Park a cerca de 40 minutos de carro, voe pelo vale em arames ou escale por entre as árvores! Há muito mais para fazer ou simplesmente relaxar e apreciar a beleza da área!